No início de junho ocorreu o Congresso chamado International Space Medicine Summit 2014 em Houston, Estados Unidos, e eu, Karina Oliani, médica especializada em medicina de emergência em áreas remotas, tive a honra de ser convidada a participar e desenvolver meus conhecimentos para a medicina aeroespacial e também um de meus futuros projetos envolvendo o espaço.
O evento reuniu os médicos de todo o mundo, envolvidos na biomédica do espaço, cientistas, engenheiros, astronautas, cosmonautas e educadores das nações spacefaring para discussões de alto nível e identificam não só os objetivos da investigação necessária a medicina aeroespacial, mas também as possibilidades de reforçar a cooperação internacional e em pesquisas colaborativas.
Neste ano uma delegação da China discutiu o seu programa de vôo espacial humano. Também discutem a medida que planeja retornar a pousar em Marte, deve haver muito mais pesquisa para prevenir os desafios médicos, psicológicos e biomédicas que os viajantes espaciais enfrentam hoje em dia. A ISS fornece um excelente laboratório para realizar essa investigação necessária. Este evento está empenhado em promover o aumento da comunicação, colaboração e cooperação. As lições aprendidas podem beneficiar futuras viagens espaciais, bem como ajudar a melhorar a vida aqui na Terra. A missão do instituto é ajudar a preencher a lacuna entre a teoria e a prática reunindo especialistas da academia, governo, mídia, empresas e organizações não-governamentais.
Organizações que participaram do evento:
– National Aeronautics and Space Administration (NASA)
– Association of Air Medical Services (AAMS)
– Association of American Colleges (AAMC)
– Athena Global
– Bauman Moscow State Technical University (Bauman MSTU)
– Baylor College of Medicine (BCM)
– Harvard College
Países presentes:
– Estados Unidos
– China
– Brasil
– Rússia
– Canadá
– Alemanha
– Índia
– Japão
– Inglaterra
– Suíça
– Austrália
Achei a matéria muito interessante e fiquei orgulhosa em termos representantes brasileiros bem tais missões. Gostaria de saber onde realizou a pós graduação em emergencias de áreas remotas.