Viagens e Aventuras

Dicas para seu mochilão!

Nota: Este texto foi revisado em novembro de 2015.

Duas semanas já se passaram depois do meu retorno e eu ainda não publiquei nada sobre o nosso mochilão pela Bolívia, Chile e Peru. Sendo assim eu resolvi começar uma série de artigos onde eu vou descrever nosso roteiro cidade por cidade e comentar lugares, hostels, restaurantes, passeios, etc.

Pra começar essa série eu vou falar sobre organização, roteiro, equipamentos e dicas gerais. Não adianta se jogar no mundo sem um planejamento antes, por menor que ele seja. Afinal de contas você tem que ter uma ideia de quanto vai gastar e de que tipo de roupa e/ou equipamento vai precisar para não acabar entrando numa furada.

Durante essa viagem, que levou pouco mais do que 30 dias, encontramos algumas pessoas que pegaram muito frio por que estavam sem roupas adequadas, ajudamos outras pessoas a comprar algumas roupas alternativas para aguentar o frio, demos umas dicas de opções de retorno para o Brasil para um cara que estava meio perdido… Para evitar esses e outros problemas um planejamento é a solução ideal.

mochileiros em águas calientes

FOTO: Nosso grupo em Águas Calientes (Peru) depois da Trilha de Salkantay

Planejamento e organização de um mochilão

1. Planejamento

Tudo começa com aquela vontade monstruosa de chutar o balde e sumir no mundo com a mochila nas costas ou então com um desejo absurdo de conhecer algum lugar. Foi assim comigo, um misto dos dois. Comecei a planejar a viagem para 2009 e com a ideia de faze-la sozinho. Mas as coisas mudaram no meio do caminho e eu acabei indo com um grupo de umas 20 pessoas…

Nesta fase inicial o importante é determinar quanto tempo você pode ficar fora e quanto de dinheiro você pode disponibilizar para a viagem. Monte um roteiro bruto inicial, isto é, determine quais as principais cidades que você deseja visitar. Escolha cidades que não estejam muito distantes, isso facilita no deslocamento, poupa dinheiro e tempo; afinal de contas ninguém quer gastar metade dos dias da viagem dentro de ônibus indo de um lugar para o outro.

A escolha das cidades pode ser estratégica (facilidade de transporte, hospedagem…) ou turística (passeios, monumentos, centros históricos ou culturais, esportes…). Nesta hora o seu melhor companheiro será um bom mapa da região e a internet. O mapa vai lhe ajudar a traçar a sua rota e a internet vai lhe fornecer mais informações sobre os países e cidades pelas quais você passará.

Quanto ao tempo, lembre-se que se você tem 30 dias de férias não vai poder aproveitar todos os dias curtindo, afinal de contas você perde tempo para ir e voltar…

Depois de traçar uma rota inicial é hora de buscar informações sobre aquelas cidades escolhidas. O melhor lugar para isso é o Google. Uma pesquisa por lá irá retornar sites de prefeituras, sites de turismo, fóruns de mochileiros… Anote as informações sobre cada cidade e cada país. Saiba os valores de câmbio das moedas, fuso horários, médias de temperatura, altitude, etc. Nesta hora saber ler em outros idiomas ajuda bastante. Existem muitos reviews de hostels e baladas em sites estrangeiros (principalmente em inglês).

Uma dica importante: deixe uns dias vagos no seu planejamento de roteiro, esses dias servirão para cobrir algum tempo que tenha sido perdido por causa de problemas climáticos, greves de transportes, erros de deslocamento, etc… E se tudo funcionar como um relógio você poderá aproveitar esse tempo livre como quiser. Espalhe esses dias ao longo do seu roteiro. Tivemos alguns dias de folga pois pulamos alguns pontos do nosso roteiro inicial, esses dias foram usados para conhecer cidades que não estavam previstas. Uma dica para medir a distância entre as cidades é usar o Google Earth e Google Maps.

Roupas e mochilas são importantes no seu planejamento também. Descubra a temperatura média dos lugares que você vai passar e prepare a sua mochila baseado nisso. Mesmo que você vá para um local tropical é bom ter um anorak e um fleece na mochila, nunca se sabe quando o tempo vai virar. Se você não sabe o que é um anorak ou um fleece leia este artigo.

As mochilas – sim, você deve levar duas – devem ter capa de chuva. Mesmo que você não tenha previsão de chuva para a sua viagem é bom ter capas nas mochilas. Essas capas evitam que você suje ou até mesmo rasgue a suas mochilas durante a viagem. Minha mochila cargueira sofreu muito neste mochilão, ainda bem que estava com a capa.

Uma mochila deve ser cargueira, ou seja, suportar mais do que 50 litros de bagagem (esses “litros” são uma medida padronizada para mochilas). Nesta mochila você levará tudo que não for precisar durante seu deslocamento de uma cidade para outra, como por exemplo: meias, bastões de caminhada, saco de dormir, roupas em geral, calçados extras…Dependendo do destino e do clima é possível mochilar perfeitamente com uma mochila menor, já que climas frios pedem roupas mais volumosas do que o Nordeste brasileiro, por exemplo.

Na mochila menor carregue uma muda de roupa, kit de primeiros socorros, câmeras, pilhas, óculos escuros, guias de viagem e anotações, água, etc.

Em geral você deixará a mochila cargueira em hostels, lockers da rodoviária ou aeroporto… E por isso ela não pode ter nada de valor ou que comprometa o andamento da sua viagem. A mochila menor sempre ficará com você.

Cuidado com o tamanho da mochila cargueira, existe uma tendência de enche-la demais quando vemos que temos espaço sobrando. Uma das coisas que estragam uma viagem é o peso da mochila. Carregue o necessário e lembre-se que você vai querer comprar alguma lembrança, portanto ter espaço na mochila pode ser importante.

Evite ultrapassar alguns valores de peso. Em 2009, as mochilas grandes pagavam excesso de peso na Bolívia se ultrapassassem 15 quilos (nos aviões), já as bagagens menores não podiam ter mais que 6 quilos e se ultrapassassem esse limite terão que ser despachadas no bagageiro do avião. Verifique os limites com as empresas de transporte que você usará, aéreas ou não.

Para voos internacionais a medida costuma ser de 30-32 quilos para a mochila grande (esse valor pode variar de acordo com a empresa aérea, portanto se informe). A minha mochila menor (que nós costumamos chamar de “mochila de ataque”) estava pesando 8 quilos e eu embarquei com ela na mão sem problemas no voo de volta para o Brasil.

Lembre-se: em voos internacionais/nacionais não carregue nenhum objeto cortante ou perfurante; em voos internacionais não carregue desodorantes, cremes, shampoos com mais de 100ml.

Descubra se é necessário obter visto ou tomar vacinas para entrar em algum dos países que você pretende visitar. Um erro com estas questões e você poderá voltar pra casa bem mais rápido do que você imagina. Os consulados dos países costumam fornecer facilmente estas informações, seja online ou via telefone. Se informe.

2. Organização

Durante a suas pesquisas anote qualquer informação importante. Se achar necessário imprima as páginas de sites que considerar importantes ou guarde os links em uma pasta dos favoritos. Assim fica fácil achar alguma informação quando for necessário.

Compre guias de viagens dos países que você está indo. Eles ajudam bastante na hora de fazer alguns passeios ou mesmo de localizar um hostel ou restaurante. Ande com eles na sua mochila de ataque ou se quiser reduzir o peso leve somente as páginas que se referem ao seu roteiro.

Monte seu roteiro e imprima/escreva ele. Inclua espaços para anotações ou leve um caderninho para fazer um mini diário de viagem e relacionar os gastos – essa parte é importante, já soube de mochileiros que voltaram do meio da viagem por gastarem demais ou porque calcularam errado o quanto deviam levar.

Ainda com relação a dinheiro, eu calculei para este mochilão (Bolívia, Chile e Peru) uma média de gastos de 40-50 dólares por dia. Isso é um orçamento médio, tem gente que passa com menos, tem gente que gasta 100 dólares. Vai depender dos seus hábitos alimentares e do seu tipo de hospedagem, principalmente. Teve dias em que gastamos 16 dólares e em outros passamos de 100! Portanto, controle seu dinheiro!

Para evitar problemas leve um cartão de crédito internacional com limite razoável e se possível habilite um cartão de banco para efetuar saques na rede Plus ou Cirrus (nestes países existem muitos caixas que aceitam saques destas bandeiras de cartões – se informe com seu gerente do banco).

Outra opção é levar um cartão conhecido como Visa Travel Money (ou VTM). O bom dele é a segurança, o ruim é que a cada saque é cobrado uma taxa, e que para sacar dinheiro é preciso pelo menos um caixa eletrônico, em algumas cidades não existem caixas eletrônicos e, as vezes, nem bancos… Muitas pessoas no nosso grupo levaram o VTM e algumas acabaram sacando o que tinham depositado no cartão e foram fazendo câmbio ao longo da viagem, pois o cartão estava gerando problemas e gastos extras. Eu ainda prefiro levar em dólar.

Para países grandes o VTM é uma opção interessante, mas ainda assim existe a taxa de saque. A dica é: saque sempre uma quantia razoável e vá usando. Evite sacar constantemente. Se possível saque sempre em dólar e aí faça o câmbio. Para países europeus não compre dólares, compre direto euros ou a moeda local. Para a América Latina o melhor é usar dólares ou a moeda local.

Importante: Na América Latina (vi isso na Bolívia e no Peru) as notas de 100, 50 e 20 dólares são mais bem aceitas que as notas de 10 e 5. Aliás estas últimas costumam até ter uma cotação inferior. Sendo assim, prefira as notas de 100, 50 e 20. Sem riscos, rasgos ou manchas!! Eles não aceitam notas danificadas ou muito antigas!!

MUITO IMPORTANTE: NÃO compre notas de 100 dólares da série que começa com as letras CB, elas não são bem aceitas na Bolívia por que foram muito falsificadas por lá!

Faça cheklists de tudo – documentos, roupas, equipamentos específicos, material fotográfico, guias e mapas, kit de primeiros socorros, etc… Só assim você saberá o que precisa comprar/levar com exatidão e evitará esquecer algo importante.

Mesmo não precisando de passaporte para nenhum dos três países que visitamos eu preferi levar o meu. O passaporte não tem chance nenhuma de dar problemas nas fronteiras, já a identidade pode acabar lhe causando problemas, por ser antiga demais, por exemplo. Outro detalhe, sempre que você atravessa uma fronteira é necessário preencher um formulário da imigração, este formulário será carimbado (exatamente como o seu passaporte) e deverá ser guardado com cuidado, pois você deverá apresentá-lo quando for sair do país. Não perca este papel! A dica é: prenda-o no seu passaporte, dentro da capa plástica do passaporte ou mesmo usando um clip de papel. Faça o mesmo com a sua carteira de vacinação internacional.

Uma dica de segurança: scanneie todos os seus documentos e cartões e envie as imagens para o seu email. caso seus documentos sejam roubados ou perdidos você terá como imprimir uma cópia deles e facilitar a retirada de um passaporte de emergência no consulado brasileiro do país onde você estiver.

Ahh, já ia esquecendo de um detalhe. Alguns passeios precisam ser reservados com antecedência. Isso acontece com a trilha Inca e com Salkantay. Reserve uma ou outra com antecedência. Reservamos bem antes da viagem e pagamos 190 dólares por Salkantay (em 2008), com um ótimo serviço de guias e com uma boa cozinha também. Teve um grupo de Minas Gerais que deixou para reservar lá em Cusco e pagou 10 dólares a menos que nós. Contudo, entraram numa grande furada, pois tiveram inclusive que carregar o material de cozinha, além das coisas deles… Cuidado, em muitos casos o barato pode sair caro.

Equipamentos

Essa questão depende muito do local para onde você vai e do que você vai fazer lá. Afinal de contas uma coisa é a mochila de quem vai pro Caribe e a outra é a mochila de alguém que vai pros Andes.

Clima, esse é o fator importante na hora de decidir que tipo de roupa levar. No geral, leve uma ou duas calças jeans, um par de tênis, chinelos, bota de trekking (se for trilhar), sapatos (algumas boates européias exigem sapatos), blusas de dryfit, bermudas ou calças de tactel (aquelas calças-bermuda são perfeitas), alguns pares de meia, cuecas/calcinhas, óculos escuros e boné.

Para o frio eu recomendo botas impermeáveis, um anorak, um ou dois fleeces, dois pares de luva, um conjunto de segunda pele, uma calça de fleece ou lã e, em alguns casos (trekkings e escaladas), uma calça impermeável e luvas impermeáveis. Além de gorros, é claro.

Para o nosso mochilão os equipamentos foram estes citados acima, pois fizemos trilhas e pegamos bastante frio no Salar de Uyuni e nas regiões de montanha da Cordilheira Real, na Bolívia.

salar de uyuni hotel de sal

FOTO: Em frente ao Hotel de Sal no salar de Uyuni, temperatura negativa durante a noite…

Além disso coloque na sua lista: um kit de primeiros socorros (com remédios básicos para dor de cabeça, febre, gripe, enjoo, analgésicos, diaréia, purificadores de água, band-aids, merthiolat, gazes, uma pequena tesoura sem ponta, vitamina C…); uma necessaire com material de higiene básico (escova de dentes, pasta, fio dental, desodorante, um ou dois sabonetes, shampoo, cortador de unha, cotonete, lâmina de barbear (se achar necessário), papel higiênico e lenços umedecidos – afinal de contas você pode passar algum dia sem tomar banho…); filtro solar, repelente de mosquitos, sunga/biquíni e toalha.

Para quem vai fazer trilha um par de bastões de caminhada e um camelbak podem ajudar bastante.

Mochilas. Cuidado com elas. Você pode amar as suas mochilas ou odiá-las durante toda a viagem, o que vai determinar uma coisa ou outra é o seu cuidado na hora de comprar e ajustar a sua mochila, principalmente a cargueira. A mochila deve ter alças confortáveis, bem como barrigueira e ajuste de peito. A barrigueira deve ser bem apertada e ficar sobre o osso do quadril, assim ela põe o peso da mochila sobre o seu quadril ao invés de jogar tudo nos ombros. Isso faz toda a diferença!

AO costado também devem ser acolchoado e com algum tipo de barra de estabilização, isso melhora a posição da mochila e a estabilização da carga e evita que os objetos machuquem as suas costas. Não abra mão de uma boa mochila. Já vi muita gente que se arrependeu de ter economizado justamente neste item.

Durante a viagem eu ouvi de um amigo a seguinte frase: “poxa, peguei a sua mochila e notei a diferença que ela faz. A minha não se ajusta tão bem…”

Outro detalhe importante é o ajuste da mochila no seu corpo, se ele não for bem feito, nem a melhor mochila do mundo será confortável. Veja as dicas da marca alemã Deuter neste vídeo com legendas em português:

Eu recomendo algumas marcas de mochilas, são elas: Deuter, Osprey, Curtlo, Trilhas e Rumos (as da linha Crampom, como a de 68 litros) e Quechua.

Botas de trekking são outro ponto importante. Atualmente (esse post foi revisado em novembro/2015) eu apostaria em marcas como Salomon, La Sportiva, Merrel, Hi-Tec, Scarpa, Vasque… Porém muitas dessas são impossíveis de achar aqui no Brasil. Dentre as nacionais as mais conhecidas são a Bull Terrier, Vento e Snake. Bota é um equipamento complicado, o que parece ser o ideal na loja pode não se mostrar tão bom assim na hora da verdade… Então tenha cuidado com isso. Mas é claro, botas de trekking só serão necessárias se a sua viagem tiver este tipo de atividade.

Uma boa bota deve ter solado com boa aderência, ser impermeável/respirável, não pesar muito e não machucar o pé. Antes de partir pra viagem com a sua bota convém testá-la e amaciá-la, ou você pode descobrir da pior forma possível que elas lhe machucam.

Em um texto antigo aqui do blog eu disponibilizo dois documentos para download, eles mostram como escolher a mochila certa e como arrumar a sua mochila cargueira.

Bem. Vamos ficar por aqui neste primeiro texto ou então eu vou escrever uma enciclopédia. Aproveitem as dicas e se aparecer alguma dúvida usem o sistema de comentários do blog (logo abaixo).

Bons ventos a todos e até o próximo artigo!

Trekker, montanhista, mochileiro e ciclista. Pratica esportes outdoor desde 1990. Apaixonado por equipamentos, fotografia, viagens, ciclismo, cerveja e tecnologia.

10 Comentários

  1. Oi Mario! Muito bom seu site e essas dicas. Não sabia desse probleminha dos dólares de notas pequenas e os que começam com CB. Vou trocar já! rs..

    Agora tô procurando a mochila perfeita. Gostei do modelo Mountaineer da Curtlo. Ela é resistente, bonita e blablablá whiskas sachê. Vou ficar exatamente um mês na Bolívia e no Peru, mas não vou precisar carregar equipamentos como barracas, panelas etc. Além disso, não vou levar muitas futilidades. Será que uma 50 + 15L é o suficiente? Me ajuda please! Tô perdida. =)

  2. Olá Ayala, troque mesmo. Uma amiga optou por deixar as notas menores dela pra comprar passagem no aeroporto porque na rua elas tinham um valor menor. Do mesmo modo, evite notas muito altas em bolivianos, por que eles raramente tem troco para notas de 100 ou 200 bolivianos. Nós trocávamos as nossas na rodoviária pagando passagens de ônibus ou então pagando os hostels.

    A mochila dá sim. Basta você arrumar ela bem e não colocar futilidades mesmo. Levei uma de 75 litros e uma de 42. Mas isso porque tinha muita roupa de frio por causa das montanhas. Se você não vai pra montanha a coisa facilita bastante, afinal de contas você não precisará de tantas roupas de frio nem de saco de dormir (a menos que você vá fazer alguma trilha para Machu Picchu que exija acampamento. Mas mesmo fazendo eles alugam sacos de dormir lá em Cusco, loja é o que não falta). Uma outra dica, leve uma mochila menor para sair sempre com você. Nessa mochila você coloca suas coisas de mais valor, uma muda de roupa ou casaco, água, lanches, etc…

    Qualquer coisa só escrever, em breve teremos um artigo que vai comentar o nosso roteiro.

  3. Fala, Mario ! Seu site esta me ajudando bastante, sou inciante e em busca de grandes aventuras rsrsrs.Estou com planos de viajar o brasil de norte a sul, mas será a 1º vez, quero começar por lugares perto e facéis. Mas a complicação ja começou na compra da mochila vi 3 modelos legais e gostaria de sua ajuda para decidir.
    Modelos :
    Deuter Futura Vario 50+15
    Deuter Air Contact Pro 70+15
    Deuter Quantum 70+10
    ( se tiver algun modelo melhor, por favor diga )

    E acho que precisarei de um kit completo né ???
    Agradeço a ajuda !!!

  4. Olá Allan, um ponto positivo é que você já começou bem com a Deuter, ótima marca. Os modelos que você listou são para fins diferentes.

    A Futura Vario 50+15 é para um mochilão mais curto e sem necessidade de uma mochila mais técnica.

    A Quantum 70+10 é muito legal para mochilar por lugares urbanos, pois é confortável e tem a mochilinha de ataque, mas não é uma boa mochila para ambientes mais extremos.

    A Air Contact Pro 70+15 é uma mochila grande, como a Quantum, só que bem mais técnica e se adapta muito bem para mochilões maiores em ambientes urbanos ou em locais mais isolados. Ela seria a minha escolha, por que eu poderia encarar uma trip pela Europa ou uma aventura na Patagônia usando a mesma mochila. Quanto a “desvantagem” de não ter uma mochilinha de ataque como a Quantum, basta você comprar uma mochila pequena e barata – nada de marca – para usar como mochila de ataque para os passeios diários pelas cidades. Se a sua intenção for fazer uma escalada durante a viagem eu recomendo uma mochila de ataque mais técnica também – neste caso a da Quantum não ajudaria em nada.

    Bem, eu ficaria com a Air Contact Pro 70+15. Abraços e boa sorte nas suas trips!

  5. Oiee,

    Vou fazer um mochilão na Europa no final do inverno de 2011. Estou apavorada com a temperatura, pois tenho medo de acabar levando pouca roupa ou em excesso.

    Vc acha que meias de lã para uma temperatura de 9 graus aguentam??? Eu estava pensando em levar peças mais leves, como meias e saias de lã em vez da pesada calça jeans…

    Obrigada pela atenção

  6. Oi Mario,

    estou planejando um mochilão para Europa, só que estou meio perdido na hora de saber quantos dias é interessante ficar em cada cidade, e se a estadia tem q ser reservada antes, ou se só preciso saber onde vou ficar.
    O teu texto ficou muito bom, parabéns.

  7. Oi Mario,
    estou planejando meu primeiro mochilão, parecido com o seu, mas provavelmente vou me restringir ao Peru. Dei uma olhada nos serviços de guia para a “Salkantay Trek to Machupicchu” (4 dias/3 noites), cotei umas 3 empresas, o preço ta em média $500.00 achei bem caro. Se pudesse me passar o contado do guia que você usou ficaria mais animado com a viagem, seria uma economia de $300.00, o que provavelmente resultaria na possibilidade de visitar mais lugares.
    Também vou comprar uma cargueira…para essa viagem você acha que a Deuter Aircontact 45+10 da conta do recado – achei ela por R$560,00
    Agradeço a ajuda!!

    1. Já tinha te respondido por mensagem a pergunta do guia, então vou postar aqui a resposta da mochila! Essa questão de tamanho depende muito do que você vai levar e de quanto tempo vai ficar. Nas minhas duas viagens eu usei mochilas de 75L em média. Elas iam um pouco vazias mas sempre voltavam mais cheias por causa de compras e tals. Uma Deuter de 45+10 pode dar conta do recado sim, mas depende muito do que você vai levar de roupa e de quanto tempo irá passar!

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