5º dia – 14nov10 – Do PETAR (SP) para Jaraguá do Sul (SC)
Dia de cair da cama bem cedo e deixar pra trás mais uma linda pousada e cidade. Ficou o gostinho de quero mais com o Petar e suas incríveis paisagens. Com certeza é um lugar que quero voltar e explorar muito mais. Meu amigo Edson Morcego (grande conhecedor da região) que me aguarde daqui pra frente, porque vou pentelhá-lo bastante!
Dividi o carro com o Cajal novamente e logo que começamos a estrada abri o netbook para atualizar o blog. A combinação cabeça baixa + muitas curvas da estrada não me deixou muito bem. Meu estômago virou e me lembrei da velejada do último feriado de setembro. Urgh! Paramos no acostamento para não acontecer nenhum acidente no interior do carro, era “PT” na certa. Como não foi nada grave, seguimos viagem depois de alguns minutos.
Logo chegamos em Curitiba e, dessa vez, a nossa recepção foi em parque lindo, chamado Barigui, onde aconteceu um encontro com o pessoal da concessionária e alguns jornalistas. Tentei contato com os amigos de lá, mas infelizmente não consegui, o final se semana era de emenda de feriado e imagino que o pessoal estava aproveitando o sol pra ir pra montanha!
O dia estava quente e São Pedro colaborou nos mandando um sol delicioso! Almoçamos por lá e partimos para o último trecho de estrada do dia. Mais ou menos uma hora e meia até Jaraguá do Sul. E nessa segunda parte dividi o carro com o Croco, meu parceirão de setlist e risadas.
Saímos no final da tarde com o chef Dalton em busca de um ingrediente para o jantar. Mas como não encontramos, a missão foi adiada. Jantamos no hotel e fizemos um briefing rápido para ficar por dentro das próximas atividades. Rolou um sorteio para decidir quem ia para a SOL, fábrica de parapente, no dia seguinte e quem faria um passeio de bike pelo Vale Europeu. Nove dos dez expedicionários entraram nos papéis da primeira opção. O primeiro sorteado foi o Eduardo, depois a Maíra e a Lu, até que no ultimo papel, quando já estava sem esperança, adivinhem? Carol!!! No dia seguinte ainda mais um sorteio para decidir quem ia de fato fazer o vôo. Dormi de dedos cruzados!
São Pedro, aquele abraço!
6º dia – 15nov10 – Jaraguá do Sul (SC)
Café da manhã maravilhoso no hotel e seguimos eu, Lu, Maíra e Du para a fábrica da SOL, que produz parapente. Visita sensacional na qual pudemos conhecer todo o processo de corte, montagem, costura, etc dos parapentes.
De lá fomos até o morro da antena, onde iria rolar o tão esperado vôo. Expectativa com o tempo nublado e alguns pingos de chuva que insistiam em cair. O visual lá de cima é incrível, mas algumas nuvens nos impediam da visão 360º.
Duas pessoas seriam as sortudas e quatro envelopes verdes nos foram entregues. Expectativa a mil, coração disparado… abri o envelope e li… NÃO VOA! Fuén fuén fuén fuééééén… que broxada! Maíra e Lu foram as contempladas com o vôo! São Pedro deu uma trégua e rolou tudo do jeito que deveria. Vários rasantes na rampa, que me deixavam cada vez com mais vontade de estar lá em cima.
Se eu fiquei triste? Claro! Queria muuuuito estar no vôo, mas ao mesmo tempo, ao pensar em tudo que estava vivendo era impossível me deixar tomar por algum sentimento ruim. Muita coisa boa nos aguardava nos próximos dias… escalada, cavalgada, mergulho, acampadas em lugares sensacionais! Aguardem!
O almoço foi com a reunião do segundo grupo, que tinha ido pedalar no Valeu Europeu. O restaurante escolhido foi o Strudel Haus www.cafecolonialstrudelhaus.com.br, demaaaais! Um restaurante que mantém a tradição dos imigrantes alemães, e o almoço servido foi preparado com produtos artesanais elaborados pelos próprios proprietários, com destaque para o famoso strudel. Vem daí uma boa parte dos quilos que adquiri durante a expedição!
À noite, rolou uma grande festa alemã, no clube de tiro do Botafogo, na cidade de Pomerode. Mais comida boa, vestimentas e músicas típicas. Fomos muitíssimo bem recebios e fizemos várias danças circulares, que lá eles chamam de dança de integração. Além de uma competição de pato ao alvo, onde pontuamos ao acertar no alvo um pato de madeira com o bico de prego, ele fica pendurado num pêndulo. Du levou a medalha de ouro e eu fiquei em 2º lugar. Um baraaato! Uma noite muito diferente e muitíssimo animada! Bom pra esquecer o “não-vôo” e me preparar para a estrada do dia seguinte.
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