2º dia – Da Ilha do Araújo (Paraty-RJ) para Juréia (São Sebastião-SP)
Caímos da cama muito cedo para um café rápido, pois a manhã seria de muita atividade.
Um grupo seguiu de carro pelo litoral norte, em busca de boas ondas para surf. Um segundo grupo saiu de barco com os pescadores locais e um terceiro grupo (do qual eu fazia parte) foi fazer o trekking da volta na ilha, que é relativamente curto, porém com um visual muito bonito. Passamos várias vezes pelas varandas das casas dos moradores e também por trilhas abertas e bem marcadas. O trekking não foi exatamente um 360º, mas sim uma volta num “braço” da ilha, que nos trouxe de volta a mesma igreja da noite anterior a Igreja de São Pedro, na Praia do Pontal.
O tempo continuava fechado e hora a chuva parava, hora aumentava e todos eram obrigados e vestir seus anoraques. Não fosse o tempo fechado o visual seria ainda mais bonito, com toda a baía de Paraty a nossa frente. Nesse grupo estava eu, Croco, Gabriel músico, chef Dalton, Cesinha e Pati G2. Uma hora e meia depois estávamos de volta na pousada.
Aí foi a hora de seguir uma trilha para a “casa de farinha”, morada da dona Ieda, que planta mandioca e produz sua própria farinha e derivados há mais de 40 anos. E sua pequena casa, construída pelos próprios moradores, tomamos um cafezinho e provaram um pouco da farinha, feita por ela, além de escutarmos os seus divertidos causos.
Almoçados, embarcamos e partimos para os 15 minutos de barco de volta aos carros. Partimos fazendo o mesmo trajeto do primeiro grupo e nos encontramos na Juréia. Nesse trecho do litoral norte, que eu conheço bem, fui de pilota… que delíciaaaa!
Chegamos no hotel, que é imenso, com quartos rústicos, grandes e charmosos demaaais! Tudo muito diferente do que estou acostumada em minhas viagens, quando meu quarto custuma ser laranja e ter 2m²m (minha barraca).
A programação do luau furou, por causa do mau tempo , mas virou um grande bate-papo no hotel. A praia fica pra uma próxima parada…
3º dia – 12nov10 – Da Juréia (São Sebastião-SP) para o PETAR (Apiaí-SP)
Nesse dia dividi o carro com o Cajal e foram 500 km de volante. Ao chegarmos na beira mar de Ilha Comprida já achei o visual incrível. Foram apenas 10 km de asfalto, mas com um visual lindo do mar ao nosso lado esquerdo e poucas casas do lado direito.
Chegou então uma hora muito esperada do dia, 40 km dirigindo pela areia da praia… animaaaal a travessia. Cena de cinema, com os carros cruzando de um lado para o outro, aquele tapete de areia e acelerando como se estivessemos no asfalto. Até então, uma das cenas mais lindas da expedição!
Almoçamos no final da Ilha Comprida, no restaurante do Seu Rudi, um senhor Croata, que além de um peixinho delicioso, nos preparou uma salada de água-viva. Uau! Nem sabia que isso era comestível… e claro, fui experimentar! Textura esquisita (como uma gelatina com muito mais pó que o normal), mas o sabor era bem agradável. Segundo seu Rudi, é uma receita que veio da China e a água-viva é rica em proteína e 0% gordura.
De Ilha Comprida pegamos uma balsa para Cananéia, que levou uns 15 minutos, e fizemos um passeio a pé pelo centrinho histórico da cidade, que é considerada a mais antiga do Brasil (“título” disputado com São Vicente).
Último trecho de carro até o Petar e chegamos na Pousada das Cavernas. A pousada é linda, com muuuuito verde pra todos os lados e os quartos são chalés no alto de morros… simples e aconchegantes.
Fui convidada a preparar um prato com o chef Dalton na cozinha da pousada! Wow, que honra! Pra mim, uma parte da Expedição que adoro e estava esperando muito! No cardápio ceviche de ostra (com manga, leite de coco, cebola roxa e suco de limão siciliano). O prato é de uma textura deliciooosa e sabor diferente!
No dia seguinte… caverna!!!
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